O que resta de mim

Não sei o que resta de mim depois de tantas perdas
Depois de tantos adeuses, tantas ausências
Depois de tantos sonhos desfeitos, tantas esperanças frustradas
Depois de tantos silêncios, tantas palavras não ditas

Não sei o que resta de mim depois de tantas feridas
Depois de tantos golpes, tantas cicatrizes
Depois de tantos erros, tantas culpas
Depois de tantos medos, tantas angústias

Não sei o que resta de mim depois de tantas mudanças
Depois de tantos caminhos, tantas viagens
Depois de tantos encontros, tantas partidas
Depois de tantos rostos, tantas memórias

Não sei o que resta de mim depois de tantas buscas
Depois de tantos anseios, tantas dúvidas
Depois de tantos mistérios, tantas revelações
Depois de tantos sentidos, tantas emoções

Não sei o que resta de mim, mas sei o que me falta
Falta-me o ar que respiro, a água que bebo
Falta-me a terra que piso, o fogo que aquece
Falta-me o corpo que abraço, o amor que vive

Falta-me você, que é tudo o que resta de mim.

— Antônio Reis

Se você gostou, compartilhe com uma pessoa querida nas suas redes sociais:

Nascido em Juruaia, a famosa Capital da Lingerie em Minas Gerais, descobri minha paixão pela escrita em 2011 e desde então escrevo como um passatempo gratificante. Como criador do site Verdadeiramente.com.br, busco compartilhar minhas reflexões e perspectivas únicas sobre a vida. Meu objetivo é inspirar e desafiar as pessoas a pensar de maneira diferente, enquanto compartilho minha jornada pessoal de autoconhecimento.

You may also like...