A confissão de um coração frágil
Às vezes, olho para o espelho e vejo alguém que não condiz com a imagem de força que tento transmitir ao mundo. É como se a realidade estivesse desenhada em tons mais sombrios do que eu imaginava. A verdade é que, por trás do sorriso que mostro aos outros, há uma fragilidade que só eu conheço.
Eu costumava acreditar que era feito de aço, resistente a qualquer tempestade que a vida pudesse trazer. Infelizmente, ao enfrentar minhas próprias batalhas internas, percebo que sou mais frágil do que gostaria de admitir. Às vezes, é difícil sustentar o peso das expectativas, principalmente as que eu mesmo criei.
A pressão para ser forte, resiliente e inabalável muitas vezes me sufoca. A verdade é que eu me perdi em meio às minhas próprias máscaras, escondendo a vulnerabilidade que assombra meus pensamentos. Não sou tão forte quanto todos pensam, e a dor que carrego nas profundezas da minha alma é mais intensa do que consigo demonstrar.
É difícil aceitar que, por trás do meu escudo aparentemente intransponível, há um coração quebrado e uma mente cansada. Às vezes, questiono minha própria capacidade de enfrentar a adversidade. Acho que todos nós nos iludimos em acreditar que somos mais poderosos do que realmente somos.
Hoje, preciso admitir para mim mesmo e para o mundo que não sou o herói invencível que imaginava ser.