Minha amiga, a rosa

Nós somos tão pouca coisa
Na grandeza do universo
E assim como a rosa
Nascemos, crescemos e morremos

Ela nasceu, bela e perfumada
E se abriu para o sol
Mas a noite a fez fechar-se
E quando acordou, estava velha
Era a mais linda das flores
Do jardim que a cercava

Mas a vida a fez curvar-se
E sentir que estava caindo
Seu coração estava desnudo
E ela sabia que logo morreria

E assim foi, minha amiga, a rosa
Morreu esta manhã
E a lua veio velá-la
E em meus sonhos eu a vi
Dançando nas noites
Com um sorriso no rosto

Eu acredito no que quero
Porque preciso ter fé
Para não me sentir perdida
E não ser tão pouca coisa
Como minha amiga, a rosa.

(música Mon amie la rose de Françoise Hardy reescrita em forma de poema)

Se você gostou, compartilhe com uma pessoa querida nas suas redes sociais:

Nascido em Juruaia, a famosa Capital da Lingerie em Minas Gerais, descobri minha paixão pela escrita em 2011 e desde então escrevo como um passatempo gratificante. Como criador do site Verdadeiramente.com.br, busco compartilhar minhas reflexões e perspectivas únicas sobre a vida. Meu objetivo é inspirar e desafiar as pessoas a pensar de maneira diferente, enquanto compartilho minha jornada pessoal de autoconhecimento.

You may also like...