Talvez, lá no fundo, eu só quisesse ser amado de verdade

Talvez, lá no fundo, eu só quisesse ser amado de verdade. Mas não um amor de distâncias, que machuca com a ausência e faz sangrar um coração tão maltratado; mas, sim, um amor presente, forte e que tem a capacidade de curar.

Um amor que acordasse comigo todos os dias ao meu lado; um amor que estivesse comigo nos momentos mais difíceis e também nas minhas crises de choro e nos meus ataques de raiva. Um amor que pudesse me acalmar quando eu olhasse para o céu e não visse mais motivos para seguir em frente; um amor que me segurasse pela mão, me fazendo pensar uma segunda vez, antes de eu dar o próximo passo para o provável erro.

Um amor que dissesse ao pé do meu ouvido que tudo ficará bem e que ele estará comigo não importando o dia de amanhã; um amor que, assim como o de um pai para o filho, me ensinasse o que é certo e o que é errado. Um amor que me mostrasse a beleza da vida nos meus momentos de angústia e temor.

Um amor que me sustentasse e segurasse minhas lágrimas quando elas insistissem em escorrer pelo meu rosto. Um amor que, apesar de tudo, estivesse ali, firme e forte, e sem duvidar das coisas boas que poderiam vir dele.

— Antônio Reis

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Nascido em Juruaia, a famosa Capital da Lingerie em Minas Gerais, descobri minha paixão pela escrita em 2011 e desde então escrevo como um passatempo gratificante. Como criador do site Verdadeiramente.com.br, busco compartilhar minhas reflexões e perspectivas únicas sobre a vida. Meu objetivo é inspirar e desafiar as pessoas a pensar de maneira diferente, enquanto compartilho minha jornada pessoal de autoconhecimento.

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