Não me resta nada
Hoje se abre o céu e as estrelas choram enquanto a lua sangra. E a escuridão cai como um véu que cobre meu sofrer. O sol está longe de aparecer, e hoje não sei se ele aparecerá. E as estradas sumiram com as lágrimas do meu choro; meu caminho se perdeu entre desejos e amarguras. E as asas que me levavam a voar entre as nuvens da minha vida, hoje estão caídas, e as penas se foram com o vento. Não me resta nada, senão algumas lembranças de alguns sorrisos e o calor de alguns abraços.
— Antônio Reis