Vi, diante de mim, o motivo de minha vida indo embora
Chorei durante todo esse tempo como um prisioneiro sem chances de ser libertado. Vi diante de mim o motivo de minha vida indo embora aos poucos, e eu não pude fazer nada. Aquele momento doeu mais que a ferida mais profunda que já tive no meu corpo. Estou como se estivesse condenado à morte. Desculpe-me, coração, pelo que eu te fiz. Feri-te sem piedade ao me entregar a um amor que não existia.
Minha vida é como se fosse um lugar em que eu queimo no inferno. Eu nunca sou bom o suficiente. Tudo é justificado, pois ninguém, nem mesmo quem é como eu; tem capacidade de gostar de mim, de me amar. Eu estou preso em um amor inexistente e não posso ver a luz do dia. Eu não posso te fazer me amar como te amo. E isso me fere, me machuca mais a cada dia que passa.
— Antônio Reis

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