Última forma antes do vento
Já não há palavra.Ela apodreceu na raiz da garganta,como fruta que nunca soube do verão. Um vulto arrasta-se no limiar do nome,mas já não se reconhece sequer sombra. Aquilo que um dia foi vontade,agora treme nas margens do real,pedindo, desesperadamente, abrigo ao esquecimento.Mas o esquecimento é frio demais para acolher....